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História do forró


 Até hoje não se sabe ao certo a origem da palavra forró. Segundo alguns historiadores o nome forró era usado só para designar o local onde aconteciam os bailes e só mais tarde foi caracterizado como estilo musical, derivado do baião. Forró também é redução de 'forrobodó', que poe sua vez quer dizer : arrasta-pé, farra, troça, confusão, desordem, rolo. é baile opular. Esta é a definição do novo dicionário da língua portuguesa onde podemos perceber é que o uso da palavra forrobodó para definiros bailes populares tinha um lado de pre conceito, que na verdade ainda acontece hoje só que em menor escala, pois agora podemos notar com freqüência a presença de pessoas das classes mais altas participando desse tipo de manifestação. Uma outra definição da palavra forró provém da expressão inglesa for all, que significa "para todos". Acredita-se que os ingleses ofereciam festas aos operários que trabalhavam na onstrução das estradas de ferro da região nordeste e os convidavam utilizando este termo. O mais importante divulgador do forrófoi o músico Luiz Gonzaga, pernanbucano de Exu, sertão nordestino. Luiz Gonzaga morreu em 1989 mas deixou imortalizado o forró, assim como o baião. Na definição de Luiz Gonzaga, forró é baile de ponta de rua, dentro da zona boêmia, de letra provocante egeralmente insultuosa, contando proezas e valentias. A primeira gravação em disco, cujo o título evidenciava a palavra forró, como local de dança foi em 1949, por Luiz Gonzaga.Gonzaga gravou o baião intitulado "forró de mané vito", dele em parceria com zé dantas, que mostrava muitas das caracteriscas do forrós. Os anos se passaram a tecnologia chegou trazendo consigo o que chamamos hoje de forró eletrônico. O surgimento de bandas grandiosamente aparelhadas deu novo rumo ao ritmo. A pioneira neste novo ramo foi o Forró Mastruz com Leite, criando a chamada "oxente music". Estava aberta a porta pro mundo do forró. Hoje estas bandas promovem verdadeiros espetáculos por onde passam, arrastando multidões e encantando fãs. Dentre as maiores do Brasil podem ser citadas; Calcinha Preta, Magníficos, Mastruz com Leite, Limão com Mel, Noda de Cajú e Gatinha Manhosa. Atualmente o forró já não é um ritmo exclusivo nordestino, o sucesso foi tão grande que estados do sul começaram a investir e lançar bandas e cantores tornando o forró o ritmo do Brasil. Em meio há alguns preconceitos que ainda perduram, hoje pode-se afirmar com certeza que o forró está sendo reconhecido como música brasileira e não nordestina, graças a qualidade e excelente rabalho de seus artistas e músicos. Fonte: Portal das Curiosidades Adaptação: Hérlon Moraes







Luiz Gonzaga nasceu em Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912. Foi um compositor popular. Aprendeu a ter gosto pela música ouvindo as apresentações de músicos nordestinos em feiras e em festas religiosas. Quando migrou para o sul, fez de tudo um pouco, inclusive tocar em bares de beira de cais. Mas foi exatamente aí que ouviu um cabra lhe dizer para começar a tocar aquelas músicas boas do distante nordeste. Pensando nisso compôs dois chamegos: "Pés de Serra" e "Vira e Mexe". Sabendo que o rádio era o melhor vínculo de divulgação musical daquela época (corria o ano de 1941) resolveu participar do concurso de calouros de Ary Barroso onde solou sua música " Vira e Mexe" e ganhou o primeiro prêmio. Isso abriu caminho para que pudesse vir a ser contratado pela emissora Nacional. No decorrer destes vários anos, Luiz Gonzaga foi simbolizando o que melhor se tem da música nordestina. Ele foi o primeiro músico assumir a nordestinidade representada pela a sanfona e pelo chapéu de couro. Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz. Nos seus vários anos de carreira nunca perdeu o prestígio, apesar de ter se distanciado do palco várias vezes. Os modismos e os novos ritmos desviaram a atenção do público, mas o velho Lua nunca teve seu brilho diminuído. Quando morreu em 1989 tinha uma carreira consolidada e reconhecida. Ganhou o prêmio Shell de Música Popular em 87 e tocou em Paris em 85. Seu som agreste atravessou barreiras e foi reconhecido e apreciado pelo povo e pela mídia. Mesmo tocando sanfona, instrumento tão pouco ilustre. Mesmo se vestindo como nodestino típico (como alguns o descreviam: roupas de bandido de Lampião). Talvez por isso tudo tenha chegado onde chegou. Era a representação da alma de um povo...era a alma do nordeste cantando sua história...E ele fez isso com simplicidade e dignidade. A música brasileira só tem que agradecer... Fonte: MPBnet

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